39 - Ídolos, Imagens, estatuetas, “deuses”
“...Depois Paulo subiu na pedra, colocou o cimento, e pôs em cima a imagem de Nossa Senhora, que carregava sempre com ele”. (As Valkírias – pdf - meocloud- p. 72).
Segundo o dicionário Houaiss, ídolo é uma imagem adorada como se fosse a própria divindade, no figurativo, pessoa ou coisa intensamente admirada.
É, originalmente, um objeto de adoração que representa materialmente uma entidade espiritual ou divina, e frequentemente é associado a ele poderes sobrenaturais, ou a propriedade de permitir uma comunicação entre os mortais e o outro mundo. Bem como, pessoa pela qual se tributam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente. Personalidade que desfruta de grande popularidade (artistas, esportistas, etc).
Muitas vezes essa imagem é fabricada à semelhança humana. Cultuado, é tida como santo, divino, sagrado e respeitado por seus seguidores.
Normalmente as divindades, além de mostrarem-se superiores aos seres humanos, segundo a crença, controlam ou são superiores à própria natureza. Retratados por meio de figura e escultura em gesso, madeira, pedra-sabão; noutros tempos, com a abundância de metais preciosos, elas eram fundidas no ouro e na prata, segundo relato bíblico.
Ídolos religiosos são produzidos desde o princípio da humanidade ou pelo menos se acredita que tenha sido como tal, baseado nas estatuetas encontradas por arqueólogos, de figuras humanoides, com características físicas exageradas ou híbridas, mistura de figura humana e animal. De qualquer modo, no princípio da civilização a existência de ídolos de pedra representando deuses era corriqueira, não se restringindo a templos, mas também presentes em casas, tumbas e locais públicos.
No intuito de criar explicações para a existência dos elementos e dos seres da natureza, bem como para conhecer o sentido dos fenômenos naturais (a tempestade, o vento, o dia e a noite, as estações, etc., tal qual a mitologia), os povos e tribos da antiguidade conceberam diversas divindades que, na maioria das vezes, passaram a ter, para estes, sentimentos e emoções idênticas às dos humanos.
Daí derivou-se os rituais, cerimônias e sacrifícios, que tinham como objetivo agradecer as benesses enviadas por essas divindades ou aplacar sua ira, que castigava a humanidade com alguma catástrofe.
Biblicamente o começo desse ensino começa com o povo de Deus, os primeiros hebreus, por causa da influência dos povos estranhos. Mas, quando se é mostrado a determinada pessoa católica, às vezes ela diz: “O padre já explicou, nós não a adoramos, nem idolatramos...” Então por que você a tem? Interrogo. A Bíblia é clara: não se deve fazer não se deve tê-las nem se deve falar com elas, fazer-lhes rezas, etc.
O que é a idolatria, religiosamente falando? É você guardar consigo uma estatueta de cunho religioso, que na Bíblia é chamada de ídolo ou deus, não importando o sentimento que se nutre por ela; além de bem querer exagerado, apego excessivo por pessoas ou outras coisas. Diferente de um objeto decorativo. “Ah, mas eu acho-a tão interessante que a mantenho apenas na decoração”. Eu tenho alguns objetos de arte que não estão ligados de forma alguma à religião, mas já não poderia ter, por exemplo, e nem me interessa, a estatueta de um anjo. Se eu a tivesse jamais seria representação religiosa para mim, mas ela está ligada a uma religião contrária à minha, no sentido de “anjo da guarda”, de a pessoa “rezar para seu anjo”, por isso eu não poderia tê-la, pois isso faria as pessoas se confundirem a meu respeito. Não é permitido pela Palavra de Deus, nesse caso.
“Levantaram estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas; queimaram incenso em todos os altos, como as nações que o Senhor expulsara de diante deles; cometeram ações iníquas, provocando à ira o Senhor” (II Reis 17.10,11).
Outros dizem: “Não são ídolos”, “nem somos idólatras”, são “apenas estátuas que nos remete às pessoas santas”. Analisemos: o que veneravam, o que possuíam essas pessoas há milhares de gerações atrás, as quais a Bíblia condena? Estatuetas “religiosas”, as quais a Bíblia não as classifica como “sacra”. Pequenas ou grandes esculturas, que eram chamadas de ídolos. E quem possui uma estatueta/ídolo é denominado idólatra.
O que o católico ou os de outra religião têm, são diferentes? Não. O que muda é a religiosidade, culturalmente falando, pois, parte dos objetos, no caso as estatuetas, são similares, dependendo da religião. Deus é a favor ou é contra quem tinham as tais estatuetas religiosas? Contra. Totalmente contra. A ponto de considerar pecado e castigar com a perda da salvação. Conclusão: não há como não classificar como idólatras.
- O rei Asa, obedecendo a Deus quebrou essas estátuas
“E Asa fez o que era bom e reto aos olhos do Senhor seu Deus; removeu os altares estranhos, e os altos, e quebrou as estátuas, cortou os bosques, e mandou a Judá que buscasse ao Senhor, Deus de seus pais (patriarcas), e que observasse a lei e o mandamento. Também removeu de todas as cidades de Judá os altos e os altares de incenso; e sob ele o reino esteve em paz” (II Crônicas 14.2-5).
- O rei Josias também
“Tirou da casa do Senhor a (estátua de) Asera e, levando-a para fora de Jerusalém até o ribeiro de Cedrom, ali a queimou e a reduziu a pó...” (II Reis 23.6).
Não há obra mais antiga, ainda hoje existente, do que a Bíblia, que teve início, oral, começando por Adão e Eva que contavam para seus filhos “as coisas de Deus” e assim prosseguiu até que Deus tornou-se o primeiro escritor da Bíblia quando escreveu “Os Dez Mandamentos” naquelas pedras, o segundo foi Moisés, quando Deus disse a ele: “Escreve num livro”. Lembrando que antes as experiências eram contadas, passadas de geração em geração verbalmente. E lá no livro de Gênesis já de muito tempo nos ensina sobre os falsos “deuses”, termo bastante utilizado na Bíblia, no que se refere a “auxiliares”, admitidos pelas pessoas como auxiliares junto a Deus ou até mesmo como o único deus deles. E o que eram? Eram “esculturas” que representavam, para os adeptos, uma “força” a quem se dirigiam para fazer seus rogos ou para dar-lhes sorte, chamadas de “deuses” ou “ídolo”.
Foi ensinado diretamente pelo próprio Deus quando ele escreveu nas Tábuas da Lei: “Não farás para ti imagens de esculturas”, religiosas.
Deus criou o homem; o homem inventou os deuses. O dicionário Houaiss explica Deus: Ser Supremo, criador do universo; deus (es), divindade superior aos homens (segundo os próprios homens), nas religiões “politeístas”, ou seja, que tinham várias “divindades”, várias estatuetas que representavam seus deuses.
- Deus é enfático a quanto não permitir que se façam imagens, figuras, etc.
“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração...” (Êxodo 20.4,5).
“Não farás para ti deuses de fundição” (Êxodo 34.17).
“Não fareis para vós ídolos, nem para vós levantareis imagem esculpida... nem poreis na vossa terra pedra com figuras, para vos inclinardes a ela; porque eu sou o Senhor vosso Deus” (Levítico 26.1).
“... e serviram aos ídolos, dos quais o Senhor lhes dissera: Não fareis isso. Contudo o Senhor tinha feito um concerto com eles, e lhes ordenara, dizendo, não tereis outros deuses, nem vos inclinareis diante deles, nem os servireis... Mas ao Senhor... a este temereis e a ele vos inclinareis. E os estatutos e as ordenanças... os mandamentos, que vos escreveu, tereis cuidado de observar todos os dias...” (II Reis 17.12,35-37).
“... que não vos corrompais (com a desobediência), fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura...” (Deuteronômio 4.16).
“E o Senhor me disse: Levanta-te (Moisés), desce logo daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviaram do caminho que eu lhes ordenei; fizeram para si uma imagem de fundição” (Deuteronômio 9.16).
“Guardai, pois, com diligência as vossas almas, porque não vistes forma alguma no dia em que o Senhor vosso Deus, em Horebe, falou convosco do meio do fogo; para que não vos corrompais, fazendo para vós alguma imagem esculpida, na forma de qualquer figura, semelhança de homem ou de mulher...” (Deuteronômio 4.14-19).
“Também disse o Senhor a Moisés... ...Fala aos filhos de Israel... ...lançareis fora todos os habitantes da terra de diante de vós, e destruireis todas as suas pedras em que há figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição...” (Números 33.50-52).
“(Todavia) ...Até o dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem ao Senhor, nem fazem segundo seus estatutos e segundo as suas ordenanças... Eles não ouviram...” (II Reis 17.34,40).
Moisés repassa ao povo as instruções que recebeu de Deus e insiste para que os israelitas não venham fazer imagem alguma, escultura alguma, de cunho religioso, em forma seja do que for sob qualquer pretexto: “Lembrança”, “respeito”, “devoção”, “veneração”, “honra”, etc., uma vez que, se Deus fosse favorável às imagens teria permitido uma imagem de si próprio, quando Moisés insistiu em ver sua face, mas Deus lhe negou.
- Se Deus não quer que se faça, Ele também não quer que as tenhamos, não importa o motivo alegado para tê-las(as estatuetas). Recapitulando de maneira sucinta:
“Não terás... deuses... Não faça imagens...” (Êxodo 20.3).
“Não façam deuses...” (Êxodo 34.17).
“Eu sou o Senhor teu Deus... Não terás outros deuses (auxiliares) diante de mim” (Deuteronômio 5.6,7).
Ou seja:
“Não terás AUXILIARES diante de mim... Significa “junto a mim”, “do meu lado”, pode não parecer, mas em "oposição" a Deus. Pede socorro a Deus, mas também pede a outro. E eu já ouvi muitos pedindo auxílio a “santos”, às imagens, sem sequer citar o nome de Jesus, de Deus (não que adiantasse, mas nesse caso é notável a deferência concedida aos “santos”, às imagens). Nessa situação Deus não responde a oração e ainda promete irar-se contra o povo:
“Filho do homem, fala aos anciãos de Israel, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Vós vindes consultar-me, Vivo eu, que não me deixarei ser consultado de vós, diz o Senhor Deus.
“...não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus.
Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir... ...eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito” (Ezequiel 20.3,6,7,8).
“...Nem levantarás estátua, a qual o Senhor, teu Deus, aborrece” (Deuteronômio 16.22).
“Levantaram para si estátuas e imagens...” (II Reis 17.10).
“Porque a sua rocha (imagem de pedra, gesso) não é como a nossa Rocha...” (Deuteronômio 32.31).
Veja que há uma referência a dois tipos de rochas. Uma é descrita com letra minúscula (as estatuetas), e outra é descrita com letra maiúscula (o próprio Deus, em sentido figurado). Fiquemos apenas com a ROCHA, de letra maiúscula.
Ana, em seu cântico fala da grande Rocha que é o Senhor nosso Deus:
“Ninguém há santo como o Senhor; não há outro fora de ti; não há Rocha como nosso Deus” (I Samuel 2.2).
Nenhum ser humano, vivo ou morto, poderá ser cultuado. “Ah, mas só os veneramos”. Dá no mesmo. O vocábulo ‘venerar’, segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa de Antônio Geraldo da Cunha, vem do latim, “venerare” e quer dizer, dentre outros significados, cultuar. Somente a Deus prestemos culto. A Bíblia confirma que é adoração: “Fizeram um bezerro em Horebe, e adoraram uma imagem de fundição”. (Salmo 106.19). Deus poderia não ter chamado isso de “adoração”. Era só uma escultura a quem eles se inclinavam, reverenciavam... Faziam pedidos...
“Contudo, não deram ouvidos nem aos seus juízes, pois se prostituíram após outros deuses, e os adoraram; depressa se desviaram do caminho... ...em obediência aos mandamentos do Senhor; não fizeram como eles” (Juízes 2.17).
“Adoraram”, não esqueçamos esse termo, desse alerta bíblico. No versículo acima também fica claro que houve “adoração”, pior, desviaram-se da obediência a Deus. Fiquemos com o Deus único, que tudo pode e tudo criou. Vale à pena.
“Ele faz coisas tão grandiosas, que não se pode esquadrinhar (avaliar); e tantas maravilhas que não se pode contar. Ele (Deus) dá a chuva sobre a terra (não é “são” Pedro, não é “são” José. Ele não precisa de um auxiliar, pois ele tudo fez, tudo faz, tudo é) e envia água sobre os campos... Na fome te livrará da morte...” (Jó 5.9,10,20).
Com um Deus tão poderoso desse, para que supostos auxiliares?
“... Os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura os tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” (João 4.23,24).
Palavras proferidas por Jesus no livro de João. “Em espírito”, por meio do Espírito Santo. Nesse caso há uma ligação íntima entre o Espírito de Deus e o espírito do adorador. Totalmente no plano invisível. É isso o que Deus quer.
Deus velou por sua Palavra, para que hoje ela se tornasse a mais divulgada entre os homens, se Ele quisesse que conhecêssemos o verdadeiro rosto de Cristo, com certeza esse retrato teria chegado ao século vigente, assim como a Bíblia chegou. Fato é que isso se constitui uma prova de fé. Aos que tem fé, a Trindade Santa basta, não precisamos impingir-lhes “auxiliares”, não precisamos de um retrato adulterado, “europeizado”, de um Cristo de olhos azuis, quando todos sabem que os nascidos na região onde o Messias nasceu, não condiz com a atual retratação de Jesus.
Gerações morreram sem ver o Messias, a despeito das profecias a respeito dele. Porém, Deus muito se agradou delas, pois nunca deixaram de crer, até morte.
Outra geração teve o privilégio de vê-lo, de andar com Ele, de ouvir suas pregações, seus milagres.
Outras gerações a seguir, não tiveram a mesma prerrogativa, mas também creram, mesmo sem nunca tê-lo visto. Os evangélicos em especial, jamais ousariam expor um retrato falado do que dizem ser o Salvador.
“... passando eu (Paulo) e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tampouco é servido por mãos humanas, como se necessitasse de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da terra, determinando-lhes os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação; para que buscassem a Deus...” (Atos 17-23-27).
Seremos julgados por isso. Já pensou... Jesus nos dizendo: “Esse não sou Eu! Você seguiu todo esse tempo a pessoa errada” ou “agora que você está aqui você se rende, afirmando que sempre creu em mim...?” Tal qual Tomé.
Deus nos testa, testa nossa fé. É fácil nos dirigirmos a algo concreto, palpável, que está bem à mão; quero ver seu esforço em manter-se fiel ao Poder invisível. Acho que Cristo olha para nós cristãos evangélico da atualidade, com satisfação. Os apóstolos viram-no, foram testemunhas, mas nós cedemos ao Poder do Espírito Santo, o mérito é dele, claro, e cremos em Cristo, sem necessidade de imagens para isso.
“...Porque me viste, creste? Bem aventurados os que não viram e creram” (João 20.29).
Fiz questão de pegar esse texto, no parágrafo abaixo, em itálico, de um livro apócrifo, da Bíblia católica, a qual, nós evangélicos não a utilizamos dia a dia, por entender que a Bíblia, segundo instrução do Espírito Santo, já estava determinada quando o concílio católico resolveu acrescentar outros livros. Principalmente por que não há referências nos outros livros desses que foram acrescentados, e esses livros contradizem os textos canônicos. Mas esse texto chama a atenção pelo ensino claro do uso de imagens e a Igreja católica não se baseia no mesmo:
“Vocês chegarão à Babilônia, aí ficarão por muitos dias (...), durante esse tempo, vocês verão, na Babilônia, deuses de prata, de ouro, de madeira, que costumam ser carregado nos ombros... Quando vocês virem as multidões ajoelhados na frente e atrás deles, pensem dentro de si mesmos: É só a ti, Senhor, que devemos adorar. Pois o meu anjo estará sempre com vocês, e ele pedirá conta da vida de vocês” (Bíblia Católica, Livro de Baruc 6.2-6).
Nesses versículos está claríssimo o alerta para que não se faça uso do costume idolátrico dessa nação: “... pensem dentro de si mesmos: É só a ti, Senhor, que devemos adorar”, ou seja, “eu não vou fazer igual, Senhor, eu não vou carregar nos ombros esse artefato sem vida, feita por mãos humanas, que precisa ser carregado, pois não tem nem “poder” de locomoção”. Veja: “é só a TI, Senhor, que eu vou adorar”. Então tudo isso significava adoração. Mais, claro impossível.
“Carregado nos ombros”. Era uma procissão. Deus estava proibindo.
“...nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus (estátua) que não pode salvar” (Isaías 45.20).
Veja a procissão desejada pelo salmista e assim deve ser por todos nós. Apenas o agrupamento do povo indo a uma igreja em que não haja imagens:
“Dentro de mim derramo a minha alma ao lembrar-me de como eu ia com a multidão, guiando-a em procissão à casa de Deus, com brados de júbilo e louvor, uma multidão que festejava” (Salmo 42.4).
No livro de Baruc o narrador alerta para os costumes da nação para onde o povo de Deus estava indo como expatriados. Notemos que se trata de estatuetas ou grandes estátuas, que, por se utilizarem delas em suas religiões, são chamadas de “deuses”, a Igreja católica os denomina de “santos”.
Deus não aceita a crença de que há intervenção de seres inferiores em algo que pertence a Ele o domínio, o controle, embora respeite o livre arbítrio dos homens, sempre alertou seu povo para que não adotasse os costumes das outras nações que não serviam ao Monoteísmo, ao Deus Único:
“...(porque vós sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das nações, pelas quais passastes; e vistes as suas abominações, os seus ídolos de pau e de pedra, de prata e de ouro, que havia entre elas); para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do Senhor nosso Deus, e vá servir aos deuses dessas nações; para que entre vós não haja raiz que produza veneno e fel,e aconteça que alguém, ouvindo as palavras deste juramento, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande na teimosia do meu coração para acrescentar à sede a bebedeira.
O Senhor não lhe quererá perdoar, pelo contrário fumegará contra esse homem a ira do Senhor” (Deuteronômio 29.16-20).
Recapitulando: quando a idolatria está enraizada no idólatra, de maneira que ele não se reconhece como tal, quando a cegueira espiritual já não o deixa ver mais nada além de suas próprias crenças, ensinos antigos e errôneos, Deus não encontra lugar em seus corações para agir, dada as suas teimosias, nesse caso não há lugar para o perdão, pois não há arrependimento.
Historicamente, não é possível definir qual foi a primeira tribo a manifestar uma ideia de divindade. As primeiras concepções teriam surgido nos períodos Paleolítico e Neolítico, e teriam sido manifestados pelo sentimento humano de um vínculo com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a fertilidade. Contudo, os escritos mais antigos até hoje encontrados referem-se às concepções vindas das religiões suméria (antigo país da Ásia), védica (Vedas, Vedismo, religião antiga dos hindus) e egípcia (Egito), as quais surgiram por volta de 3600 a.C..
O que são “santos”, segundo o dicionário Houaiss? Aquilo que tem caráter sagrado ou religioso, indivíduo canonizado pela igreja dado como milagroso. Também estátua ou imagem.
No capítulo 31 do gênesis, retrata parte da história de Jacó, momento em que ele foge de seu sogro, Labão, este foi em busca de Jacó, o alcançou e o acusou de ter furtado seus deuses, suas imagens. Jacó jamais faria isso, tanto furtar como ter “deuses”, estátuas religiosas, ele conhecia o Deus verdadeiro e Único e sabia que Deus desaprovava tal atitude, ele foi instruído por seus pais a obedecer somente a um Deus, por isso respondeu a Labão: “com quem achares os teus deuses esse não viverá”, tamanha seriedade dada ao fato. Todos foram revistados. Ele não sabia que Raquel, sua mulher, tinha furtado as tais estatuetas. Raquel usou a desculpa de estar “naqueles” dias, do incômodo das mulheres, para não ser revistada. Não se tocava em uma mulher no período de sua menstruação. Raquel, nesse momento de sua vida era uma mulher dividida, quanto à sua crença, servia a Deus e aos deuses, influência de seu pai. Ela escapou. A pena seria de morte, tamanha era a gravidade dessa desobediência aos mandamentos de Deus. E morriam mesmo! Eram apedrejados, inclusive.
E o que dizer dos que vivem desse ofício? Devem ser artistas especiais, pois tem a sensibilidade para fazer uma obra de cunho espiritual, uma obra que, segundo seus seguidores, é algo de muita relevância, é arte sacra. O que nos diz a Bíblia? A Bíblia os considera “um nada”, pois suas obras não têm valor perante Deus. “Eis que todos são vaidade. As suas obras não são coisa alguma; as suas imagens de fundição são vento e coisa vã” (Isaías 4129).E o que é pior, os apreciadores ficarão confundidos. O que significa isso? Mesmo a Bíblia mostrando o que é certo, seus adeptos terão dúvidas, pois não será fácil se libertar de um ensino enganoso de séculos. Embaraçados, cheios de equívoco ou firmados e convictos no erro, porém, sentindo-se corretos, não se libertam para ganhar a salvação.
“Confundidos são todos os que servem às imagens esculpidas, que se gloriam de ídolos... (se gloriam quando afirmam que a imagem fez isso ou aquilo, de que ela é “poderosa - Salmo 97.7).
No dia do julgamento os fabricantes de imagens, que persistiram no seu engano, na sua dúvida, ficarão abismados diante do esclarecimento da parte de Deus, que para eles será tarde demais:
“Envergonhar-se-ão, e também se confundirão todos; cairão juntos em ignomínia os que fabricam ídolos. Mas Israel será salvo pelo Senhor (quem não tem idolatria), com uma salvação eterna; pelo que não sereis jamais envergonhados nem confundidos em toda a eternidade (com a perdição). Porque assim diz o Senhor, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu, não a criando para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor e não há outro” (Isaías 45-16-18).
“Ah, eu sempre soube que não há outro Deus”. Mas, uma vez que alguém mantém uma estatueta, Deus considera que, Ele somente, não é suficiente para essa pessoa. Isso não só o entristece como causa ira a Deus. Ele não vai aceitar nenhuma explicação.
“...Que deus (ídolo, estátua) é tão grande como o nosso Deus? Tu és o um Deus que fazes maravilhas...” (Salmos 76.13,14).
Observe que nesse versículo aparece “deus”, com letra minúscula e “Deus”, com maiúscula. Assim sendo, se você crer em um “Deus que faz Maravilha”, para que serve, com todo respeito, essas estatuetas? Para que mantê-las? O “poder” delas emana de outra dimensão.
- As estatuetas, os deuses, não tiveram nenhum poder para dar livramento. A dimensão deles não fora aberta.
“Pelo que o Senhor se irou contra Amazias e lhe enviou um profeta, que lhe disse: Por que buscaste os deuses deste povo, os quais não livraram o seu próprio povo da tua mão?” (II Crônicas 25.15).
- Além disso, Deus considera maldito os que as fabricam
“Maldito o homem que fizer imagem esculpida, ou fundida, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice...” (Deuteronômio 27.15).
“Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Maldito o homem que não ouvir as palavras deste pacto, porque com instância (insistentemente) admoestei (repreendi) a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, protestando persistentemente e dizendo: Ouvi a minha voz. Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram cada um na obstinação do seu coração malvado...” (Jeremias 11.3-8).
“Que aproveita a imagem esculpida, tendo-a esculpido o seu artífice?... Pois o artífice confia na sua própria obra, quando forma ídolos mudos” (Hebreus 2.18).
Os adeptos podem até considerar esses fabricantes como sendo pessoas de renome, prósperos, sem nenhuma maldição aparente. No entanto, essa maldição será cobrada quando o tal não conseguir entrar no reino dos céus.
- Os ídolos causam ciúmes a Deus, Ele se sente traído
“...e o Espírito me levantou entre a terra e o céu, e nas visões de Deus me trouxe a Jerusalém, até a entrada da porta do pátio de dentro, que olha para o norte, onde estava o assento da imagem do ciúme, que provoca ciúme.
Então me disse: Filho do homem levanta agora os teus olhos para o caminho do norte. Levantei, pois, os meus olhos para o caminho do norte, e eis que ao norte da porta do altar, estava colocada a imagem dos ciúmes, que provocava o ciúme de Deus. Disse-me ainda: Entra, e vê... ...e todos os ídolos da casa de Israel, estavam pintados na parede em todo o redor” (Ezequiel 8.3-13).
- Deus quis destruir todo o povo que saiu do Egito por que, na ausência de Moisés eles fizeram uma imagem, um deus auxiliar, de ouro
“E o Senhor me disse: Levanta-te, desce logo daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviaram do caminho que eu lhes ordenei; fizeram para si uma imagem de fundição. Disse-me ainda o Senhor: Atentei para este povo, e eis que ele é povo de dura cerviz; deixa-me que o destrua, e apague o seu nome de debaixo do céu; e farei de ti nação mais poderosa e mais numerosa do que esta” (Números 23.12-14).
- Deus não se mistura. Nem com ídolos nem com coisas mundanas
“Sucedeu, pois, que, ouvindo eles (o grupo de Neemias) esta lei, apartaram de Israel toda mistura” (Neemias 13.3).
Deus considera “prostituição” espiritual (em sentido figurado a Igreja é a “noiva”, Deus é o “esposo”, as imagens ou outro tipo de idolatria, até mesmo o apego ao mundanismo, são os “amantes”).
“Contudo, não deram ouvidos nem aos seus juízes, pois se prostituíram após outros deuses, e os adoraram; depressa se desviaram do caminho...” (Juízes 2.17).
Novamente nesse versículo fica claro que houve “adoração”, desviaram-se da obediência a Deus.
“E disse o Senhor a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este povo se levantará, e se prostituirá indo após os deuses estranhos da terra na qual está entrando, e me deixará, e quebrará o meu pacto, que fiz com ele. Então se acenderá a minha ira naquele dia contra ele, e eu o deixarei, e dele esconderei o meu rosto, e ele será devorado. Tantos males e angústias o alcançarão, que dirá naquele dia: Não é, porventura, por não estar o meu Deus comigo, que me sobrevieram estes males?” (Deuteronômio 31.16,17).
“Cometeram, porém, transgressões contra o Deus de seus pais, e se prostituíram, seguindo os deuses dos povos da terra, os quais Deus destruíra de diante deles. Pelo que o Deus de Israel excitou o espírito de Pul, rei da Assíria, e o espírito de Tilgate-Pilneser, rei da Assíria, que os levaram cativos...” (I Crônicas 5.25,26).
- Consultar adivinhadores é, considerado também, “prostituição espiritual”.
“Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores (praticante da magia, feiticeiro), para se prostituir após eles, eu (o Senhor) porei a minha face contra aquela alma...” (Levítico 20.6).
- Deus não quer nem que vivamos com os nomes das estatuetas em nossa boca, como era costume dos gentios, das nações estranhas
“Em tudo o que vos tenho dito, andai apercebido. Do nome de outros deuses nem fareis menção; nunca se ouça da vossa boca o nome deles” (Êxodo 23.13).
- A Bíblia afirma que nossa terra está cheia de ídolos (seja também as riquezas, ou alguém em especial)
“Também a sua terra está cheia de ídolos; inclinam-se perante a obra das suas mãos, diante daquilo que os seus dedos fabricaram” (Isaías 2.8).
“Então vieram a mim alguns homens dos anciãos de Israel, e se assentaram diante de mim. E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, estes homens deram lugar nos seus corações aos seus ídolos, e puseram o tropeço da sua maldade diante da sua face; devo eu de alguma maneira ser interrogado por eles? (...). Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações.
Porque qualquer homem da casa de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim e der lugar no seu coração aos seus ídolos, e puser tropeço da sua maldade diante do seu rosto, e vier ao profeta para me consultar a favor de si mesmo, eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo; e porei o meu rosto contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal e um provérbio, e exterminá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o Senhor” (Ezequiel 14.1-8).
“... vós vos contaminais com todos os vossos ídolos, até hoje. E eu hei de ser consultado por vós, ó casa de Israel? Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não serei consultado de vós” (Ezequiel 20.28-29).
O Inimigo Satanás empenha-se, como já foi dito, para transtornar os feitos de Deus, também por meio da idolatria. Ele espera passar uma mensagem desafiadora a Deus, através dessas pessoas idólatras. É como se ele dissesse: “Você tem filhos, Deus? Eu tenho muito mais (uma vez que os filhos da perdição são mais, embora antes não pertencessem a ele)! Os seus só tem um Deus?! Os meus tem muito mais. Tem vários deuses”!
A Bíblia, de princípio, retrata dois tipos de divindades: o Deus Criador Universal, o Todo Poderoso, e “deus”, com letra minúscula, mais citado no plural, “deuses”, que são as estatuetas de diversos modelos e tamanhos, de cunho religioso.
A propósito, sabemos que a idolatria, em sua maioria, é oriunda do paganismo. No que diz respeito a Moisés, observamos que no catolicismo não existe um Moisés canonizado (e graças a Deus, um a menos), um “São Moisés”. Como podemos notar, esse era um gigante na fé. Ele cumpriu à risca, sem duvidar, os milagres propostos por Deus. Sem saber, ele estava cumprindo o que Jesus falou: “Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas...” (João 14.12). Ele, por meio do poder de Deus fez o mar abrir-se! Que tipo de servo de Deus era esse?!
E o que dizer do profeta Elias? Decretou uma palavra de juízo da parte de Deus que, SEGUNDO SUA PALAVRA, não choveria, nem sequer orvalho cairia durante três anos e meio e assim foi (II Reis 17).
E o profeta Eliseu, que ressuscitou o filho de uma mulher, dentre outras maravilhas? O que disse essa mulher, rica, a respeito dele?
“Sucedeu também certo dia que Eliseu foi a Suném, onde havia uma mulher rica que o reteve para comer; e todas as vezes que ele passava por ali, lá se dirigia para comer. E ela disse a seu marido: Tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus. Façamos-lhe, pois, um pequeno quarto sobre o muro; e ponhamos-lhe ali uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, quando ele vier a nós se recolherá ali” (II Reis 4.8-10).
Só em o profeta Eliseu passar ela viu que ele era um “santo homem de Deus”. E em momento algum ela lhe pede coisa alguma, faça orações a ele, especificamente, embora tenha recebido muito, dado seu gesto caridoso.
Em contrapartida a igreja católica colocou como “santos milagreiros” quem, na Bíblia, não fez nenhum milagre, outros nem existem no livro sagrado.
- Há quem prefere morrer a desobedecer a Deus por causa das imagens
“Então se ajuntaram os sátrapas (administrador persa), os prefeitos, os governadores, os conselheiros, os tesoureiros, os juízes, os magistrados, e todos os oficiais das províncias, para a dedicação da estátua que o rei Nabucodonosor fizera levantar; e estavam todos em pé diante da imagem. E o pregoeiro clamou em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gentes de todas as línguas: Logo que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música, prostrar-vos-eis, e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar (veja como a Bíblia coloca como “adoração”), será na mesma hora lançado dentro duma fornalha de fogo ardente. Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som... se prostraram todos os povos, nações e línguas, e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Ora, nesse tempo se chegaram alguns homens caldeus, e acusaram os judeus. E disseram ao rei Nabucodonosor: Ó rei, vive eternamente. Tu, ó rei, fizeste um decreto... e qualquer que não se prostrasse e adorasse seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Há uns homens judeus, que tu constituíste sobre os negócios da província de Babilônia: Sadraque, Mesaque e Abednego; estes homens, ó rei, não fizeram caso de ti; a teus deuses não servem, nem adoram a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor, na sua ira e fúria, mandou chamar Sadraque, Mesaque e Abednego. Logo estes homens foram trazidos perante o rei. Falou Nabucodonosor, e lhes disse: É verdade... que vós não servis a meus deuses nem adorais a estátua de ouro que levantei? Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da trombeta... e de toda a sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se não a adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro duma fornalha de fogo ardente; e quem é esse deus que vos poderá livrar das minhas mãos? Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei: Ó Nabucodonosor, não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha de fogo ardente; e ele nos livrará da tua mão, ó rei. Mas se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.
Então Nabucodonosor se encheu de raiva, e se lhe mudou o aspecto do semblante contra (eles)...e deu ordem para que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer; e ordenou a uns homens valentes do seu exército, que (os) atassem... e os lançassem na fornalha de fogo ardente. Então estes homens foram atados, vestidos de seus mantos, suas túnicas, seus turbantes e demais roupas, e foram lançados na fornalha de fogo ardente. Ora, tão urgente era a ordem do rei e a fornalha estava tão quente, que a chama do fogo matou os homens que carregaram a Sadraque, Mesaque e Abednego.
E estes três... caíram atados dentro da fornalha de fogo ardente. Então o rei Nabucodonosor se espantou, e se levantou depressa; falou, e disse aos seus conselheiros: Não lançamos nós dentro do fogo três homens atados? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Disse ele: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, e nenhum dano sofrem; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses. Então chegando-se Nabucodonosor à porta da fornalha de fogo ardente, falou, dizendo: Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde! Logo... (eles) saíram do meio do fogo.
E os sátrapas, os prefeitos, os governadores, e os conselheiros do rei, estando reunidos, viram que o fogo não tinha tido poder algum sobre os corpos destes homens, nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem sofreram mudança os seus mantos, nem sobre eles tinha passado o cheiro de fogo. Falou Nabucodonosor, e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, o qual enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele e frustraram a ordem do rei, escolhendo antes entregar os seus corpos, do que servir ou adorar a deus algum, senão o seu Deus.
Por mim, pois, é feito um decreto, que todo o povo, nação e língua que proferir blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, seja despedaçados, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar desta maneira” (Daniel 03.11-30).
“Não necessitamos de te responder sobre este negócio”. Veja a ousadia desses jovens! Só essa fala já seria suficiente para condená-los. Eles falaram assim porque presenciaram todos os costumes daquela gente idólatra, essa gente não iria entender mesmo, o fato de se servir a um Deus sem “rosto”. Esse rei queria endeusamento. Atualmente ainda encontramos esse tipo de sistema.
Nabucodonosor fez uma representação de si mesmo por meio de uma estátua de ouro que representava a divindade do rei, a prepotência de um grande império. Os jovens, servos de Deus, recusaram-se a apostatar. Foram lançados em uma fornalha ardente de fogo como castigo, o rei tinha convicção que nenhum “deus” os livraria. Mas, eis que aparece o “Quarto Ser”, com aparência extraordinária e poder tal, que anula a força do fogo, e as chamas não queimam, sequer, os cabelos dos jovens. O rei, então, converte-se e baixa um decreto para que todas as nações se prostrem ante o Deus Todo Poderoso. E os invejosos que tramaram contra os jovens, caíram nas covas que cavaram. Foram lançados na fornalha.
- Há quem faça o contrário: deixa Deus e serve aos ídolos
“E eles, abandonando a casa do Senhor, Deus de seus pais, serviram aos aserins e aos ídolos; de sorte que veio grande ira sobre Judá e Jerusalém por causa desta sua culpa” (II Crônicas 24.18).
- Há, ainda, quem queira servir aos dois: a Deus e aos ídolos. Esse é um exemplo presenciado na atualidade
“... Assim sucedeu, porque os filhos de Israel tinham pecado contra o Senhor seu Deus... ...e serviram aos ídolos, dos quais o Senhor lhes dissera: Não fareis isso. ...Eles porém, não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como fizeram seus pais, que não creram no Senhor seu Deus; rejeitaram os seus estatutos..., E sucedeu que, no princípio da sua habitação ali (na Assíria, exilados), não temeram ao Senhor; e o Senhor mandou entre eles leões, que mataram alguns deles. Pelo que foi dito ao rei da Assíria...:
Então o rei da Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá para que vá e habite ali, e lhes ensine a lei... Veio, pois, um dos sacerdotes que eles tinham transportado de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor. Todavia as nações faziam cada uma o seu próprio deus, e os punham nas casas. Assim temiam ao Senhor, mas também serviam a seus próprios deuses, segundo o costume das nações do meio das quais tinham sido transportados. Até o dia de hoje fazem segundo os antigos costumes: Não temem ao Senhor; nem fazem segundo os seus estatutos, nem segundo as suas ordenanças; nem tampouco segundo a lei, nem segundo o mandamento que o Senhor ordenou aos filhos de Jacó...” (II Reis 17.1-34).
- Porém, se fizermos nossa petição tanto às estatuetas como a Deus; Deus não concorda em ser dividido
“Israel é vide frondosa que dá o seu fruto; conforme a abundância do seu fruto, assim multiplicou os altares; conforme a prosperidade da terra, assim fizeram boas estátuas (colunas). O seu coração está dividido, por isso serão (considerados) culpados; ele derrubará os altares deles, e lhes destruirá as colunas”. (Oseias 10.1,2).
“Não fareis outros deuses comigo; deuses de prata, ou deuses de ouro (madeira, gesso, barro, etc), não os fareis para vós” (Êxodo 20.23).
Essa expressão “comigo” significa ter, lado a lado, algum outro alvo espiritual o qual a pessoa busca solução, ou seja, uma estatueta, um “santo”, uma crendice qualquer, como se estes fossem páreo para Deus. A expressão é bem clara, é de associação. Tanto faz uso do nome de Deus como de outro auxílio.
“Quando clamares(a Deus) livrem-te os ídolos(estatuetas) que ajuntaste...” (Isaías 57.13)
Deus, no versículo acima, está indignado com a divisão desse povo e alerta os mesmos que quando se acharem em apuros dirijam-se às estatuetas a quem eles tinham costume, que elas os livrassem, fizessem o milagre.
“Que ajuntaste”. Eram várias.
- Consultando o santo que já morreu
“O homem ou mulher que consultar os mortos... certamente será morto. ...Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles” (No Antigo Testamento tem sentido rigoroso, matavam mesmo, em obediência à Lei de Deus. No Novo Testamento o sentido é espiritual, a morte é a perdição, o inferno - Levítico 20.27).
“O seu sangue será sobre eles”, ou seja, a culpa seria deles próprios, os que os mataram não teriam culpa alguma, nem seriam julgados.
“... Acaso não consultará um povo a seu Deus? Acaso a favor dos vivos consultará os mortos? A Lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a alva. ...eis aí angústia e escuridão, tristeza da aflição; e para as trevas serão empurrados” (Isaías 8.19,20,22).
O “santo” consultado, cultuado, na igreja católica, está vivo? (ainda que estivesse). Ele morreu e mostrou ter poder sobre a morte e tornou a reviver, mostrando ter poder sobre a mesma e continua “vivo” para todo o sempre, como Jesus o é? Não.
“O homem, porém, morre e se desfaz; sim, rende o homem o espírito, e então onde está...?” (no céu ou no inferno? - Jó 14.10).
“Este é o mal que há em tudo quanto se faz debaixo do sol: Que a todos sucede o mesmo. Também o coração dos filhos dos homens está cheio de maldade; há desvarios no seu coração durante a sua vida, e depois se vão aos mortos. Ora, para aquele que está na companhia dos vivos há esperança; porque melhor é o cão vivo do que o leão morto. Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma...” (Eclesiastes 9.3-5).
- Consultar estatueta representando algum ser
“O anjo do Senhor, porém, disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes: Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a (estátua de) Baal-Zebube deus de Ecrom? Agora, pois, assim diz o Senhor: Da cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás” (II Reis 1.3).
“E o espírito dos egípcios se esvaecerá dentro deles; eu destruirei o seu conselho; e eles consultarão os seus ídolos, e encantadores, e necromantes e feiticeiros. Pelo que entregarei os egípcios nas mãos de um senhor duro; e um rei rigoroso os dominará, diz o Senhor Deus dos exércitos” (Isaías 19.3,4).
Percebemos que em alguns versículos a consequência desse pecado foi a morte, literalmente, pois a lei era “olho por olho, dente por dente”. Trazendo para a contemporaneidade esse sentido é figurativo e a morte, nesse caso, refere-se ao inferno, que o Novo Testamento o denomina de “segunda morte”, caso morra sem arrependimento, sem mudança de vida: “Mas, quanto aos medrosos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte”. (Apocalipse 21.8).
- A Deus é que devemos consultar, invocar
“Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto ela era estéril; e o Senhor ouviu as suas orações...” (Gênesis 25.21,22).
“Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que saibamos se será próspero o caminho que seguimos” (Juízes 18.5).
“Davi, pois, tornou a consultar ao Senhor, e o Senhor lhe respondeu...” (I Samuel 23.4).
“Mas eu invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. De tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei; e ele ouvirá a minha voz...
Deus ouvirá; e lhes responderá aquele que está entronizado desde a antiguidade... Lança o teu fardo (o peso dos problemas) sobre o Senhor...” (Salmo 55.16).
“Quando ele me invocar, Eu lhe responderei; estarei com ele na angústia, livrá-lo-ei, e o honrarei” (Salmo 91.15).
“Ao Senhor invocarei, pois é digno de louvor; assim serei salvo dos meus inimigos” (II Samuel 22.4).
As expressões, “consulta a Deus” e “consultaram a Deus”, são encontradas em um capítulo da Bíblia, cada uma; “consultar a Deus”, em quatro capítulos; “consultar ao Senhor”, sete capítulos.
- A obstinação, a teimosia, é também um tipo de idolatria
“Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniquidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti...” (I Samuel 15.23).
- A pessoa pode ser induzida à idolatria
“... que não vos ensinem a fazer conforme todas as abominações (idolátricas) que eles (nações estranhas, que não seguiam ao Deus Jeová) fazem a seus deuses, e assim pequeis contra o Senhor vosso Deus” (Deuteronômio 20.18).
“Ele fez também altos nos montes de Judá, induziu os habitantes de Jerusalém à idolatria e impeliu(conduziu) Judá a prevaricar” (torcer a justiça, adulterar o que é certo - II Crônicas 21.11).
“Pois sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e seu coração já não era perfeito para com o Senhor seu Deus...” (I Reis 11.4-11 -Lá na frente citaremos novamente esse versículo em outro contexto).
- A idolatria é uma obra da carne. Assim sendo, jamais será recebida como atitude espiritual para com Deus
“Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: A prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes (que causam o mal), as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus” (Gálatas 5.19-21).
“Obra da carne”, aqui, tem conotação de algo meramente humano, invencionice humana para satisfazer o próprio “eu”, para preencher a lacuna da ausência de Deus. No fundo o homem não se conforma em adorar um Deus que nunca viu, nesse caso dá-se outra desobediência.
“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (João 20.29)
- A avareza (mesquinhez, apego excessivo) é, também, um tipo de idolatria
“Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria...” (Colossenses 3.5).
- Tanto ricos como pobres constroem seus ídolos
“A quem, pois (que imagem), podeis assemelhar a Deus? ou que figura podeis comparar a Ele? Quanto ao ídolo, o artífice o funde, e o ourives o cobre de ouro (quando rico), e forja cadeias de prata para ele.
O empobrecido, que não pode oferecer tanto, escolhe madeira que não apodrece; procura para si um artífice perito, para gravar uma imagem que não se pode mover. Porventura não sabeis? Porventura não ouvis? Ou desde o princípio não se vos notificou isso mesmo? Ou não tendes entendido desde a fundação da terra?” (Isaías 40.18-21).
- Os que contam com os ídolos não mais terão a misericórdia de Deus, caso morra no pecado da idolatria
“Quando dentro de mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no teu santo templo. Os que se apegam aos vãos ídolos afastam de si a misericórdia...” (Jonas 2.7,8).
- Os que não entendem a Palavra que converte, blasfemam dos que deixaram a idolatria
“Porque é bastante que no tempo passado tenhais cumprido a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscência (cobiça desenfreada), borrachices (embriaguezes), glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias. E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós; os quais hão de dar conta ao que está preparado (Cristo) para julgar os vivos e os mortos” (I Pedro 4.3-5).
“Estes, porém, blasfemam de tudo o que não entendem; e, naquilo que compreendem de modo natural, são como os seres irracionais, mesmo nisso se corrompem” (Judas 1.10).
- Na casa de Deus não pode ter ídolos, imagens
“Também a imagem esculpida (estátua) do ídolo que tinha feito, ele (Manassés) a colocou na casa de Deus, da qual Deus tinha dito a Davi e a Salomão, seu filho: Nesta casa, e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei eu o Meu Nome... ...tenham cuidado de fazer tudo o que eu lhes ordenei... Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não deram ouvidos. Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria (castigo), os quais prenderam Manassés com ganchos e, amarrando-o com cadeias de bronze...
E estando ele angustiado, suplicou ao Senhor seu Deus, e humilhou-se muito perante o Deus de seus pais; sim, orou a ele; e Deus se aplacou para com ele, e ouviu-lhe a súplica, e tornou a trazê-lo a Jerusalém, ao seu reino. Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus. Ora, depois disso... (Depois de se arrepender e ser libertado Manassés) Tirou da casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que tinha edificado no monte da casa do Senhor, e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade. Também reparou o altar do Senhor... ...e ordenou a Judá que servisse ao Senhor Deus de Israel” (II Crônicas 33.7-16).
- Deus é contra a queima de incenso aos ídolos, às imagens
“...farei desaparecer de Moabe, diz o Senhor, aquele que sacrifica nos altos, e queima incenso a seus deuses” (Jeremias 48.35).
“Porquanto me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira por todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará” (II Reis 22.17).
Veja: “Me deixaram”, para Deus haverá um afastamento dele toda vez que alguém se dirige a uma imagem, por mais que se afirme o contrário.
“... eles não escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos, para se converterem da sua maldade, para não queimarem incenso a outros deuses” (Jeremias 44.5).
Apesar de tudo o que Deus falou, ensinou, e exigiu, essas pessoas continuaram em seus erros, em suas obstinações.
Não “inclinaram os seus ouvidos”. Essa expressão está ligada a ação de “dar ouvidos”, “dar atenção”, “considerar”, “ponderar” e tirar suas próprias conclusões e acima de tudo obedecer à Palavra.
A Bíblia nos fala do “livro da vida”, isso quer dizer que Deus vai trazer à memória todas as oportunidades que tivemos, por meio de um simples folheto recebido e jogado fora sem lê-lo, ou quando mudamos de canal e nos deparamos com algum pastor evangélico ensinando e não damos uma chance de ouvi-lo para aprender.
Cabe a nós tomar a decisão de inclinar os ouvidos para aquilo que é correto, para a chance que nos é dada. Ninguém vai poder dizer-se inocente diante de Deus ou falar que não teve a oportunidade. Tudo está escrito! Cada um de nós tem um diário no céu.
“Então eu disse: Eis-me aqui (no princípio do livro está escrito de mim)...” (Hebreus 10.7).
“E peço também a ti, meu verdadeiro companheiro, que as ajudes, porque trabalharam comigo no evangelho... e com os outros meus cooperadores, cujos nomes estão no livro da vida” (Filipenses 4.3).
- O nome poderá ser riscado do Livro da Vida
“Então disse o Senhor a Moisés: Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu livro” (Êxodo 32.33).
- Sacerdotes idólatras foram destituídos de seus cargos
“Destituiu(retirou do cargo) os sacerdotes idólatras que os reis de Judá haviam constituído para queimarem incenso sobre os altos nas cidades de Judá, e ao redor de Jerusalém, como também os que queimavam incenso a Baal...” (II Reis 23.5).
Como podemos constatar acima, mesmo em tempos muito antigos, retratados no Velho Testamento, havia sacerdotes que ensinava errado e levavam o povo à idolatria, pelo que foram depostos de suas funções.
- Deus é contra a procissão de imagens, reforçando o que já foi citado
“...nada sabem os que conduzem em procissão as suas imagens de escultura, feitas de madeira, e rogam a um deus que não pode salvar. Anunciai e apresentai as razões: Tomai conselho todos juntos. Quem mostrou isso desde a antiguidade (Quem tem ensinado?), quem de há muito o anunciou? Porventura não sou eu, o Senhor? Pois não há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Isaías 45.20-22).
“Nada sabem”, ou seja, estão cegos, não tem entendimento, recusam-se a aprender. Quando tem uma oportunidade não dá a devida atenção. Se não há outra maneira de nos achegarmos a Deus, a não ser por Jesus, pela sua Palavra e pelo próprio Deus, para que se vai à busca de outro meio?! Quando chega a esse ponto, em alguns casos,a pessoa não reconhece que a Palavra de Deus é quem está certa.
É importante termos um Deus que, pela sua infinita misericórdia, nos carregue, nos conduza; e não ao contrário:
Celebrarei as benignidades do Senhor, e os louvores do Senhor, consoante tudo o que o Senhor nos tem concedido. Porque dizia: Certamente eles são meu povo, filhos que não procederão com falsidade; assim ele se fez o seu Salvador. Em toda a angústia deles foi ele angustiado... ...na sua compaixão ele os remiu; e os tomou, e os carregou todos os dias da antiguidade. Eles, porém, se rebelaram, e contristaram (entristeceram) o seu santo Espírito; pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles” (Isaías 63.7-10).
- Não se deve inclinar-se perante as estatuetas, ajoelhar ou beijá-las
“Não te inclinarás diante dos seus deuses, nem os servirás, nem farás conforme as suas obras; antes os derrubarás totalmente, e quebrarás de todo...” (Êxodo 23.24).
“... não sabeis o que a Escritura diz de Elias, como fala a Deus contra Israel...? Mas que lhe diz a resposta divina? “Reservei para mim sete mil varões, que não dobraram os joelhos diante (da estátua) de Baal, e toda boca que não o beijou” (Romanos 11.2-4)
Quem já não viu alguém beijando “um santo, um santinho” ou ajoelhando-se perante uma estátua?
- O Salmista descreve o estado inanimado (sem vida), a inércia, dos ídolos
“Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos do homem. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não veem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Semelhantes a eles sejam os que fazem, e todos os que neles confiam. Confia, ó Israel, no Senhor; ele é seu auxílio e seu escudo” (Salmo 115.4-9).
“Têm olhos, mas não veem”, se nada veem como podem agir? São dotados de todos os membros, porém inertes. De onde vem essa resposta? Lembrando:
“O meu povo consulta ao seu pau (ídolo de madeira, estátua), e a sua vara lhe dá respostas, porque o espírito de luxúria os enganou, e eles, prostituindo-se, abandonam o seu Deus” (Oseias 4.12).
Aí, alguém poderá dizer: “Mas eu não estou buscando ou rezando à estatueta sem vida, ela é só um símbolo. Eu estou buscando o que está vivo, no céu”. Nesse caso a pessoa está se utilizando de subterfúgios para justificar sua prática, seu apego, que tem sido mais importante do que a Palavra de Deus, e caindo em outro erro que é o consultar pessoas mortas, como já referi. Também, juntando a isso a dificuldade de se libertar, está resistindo à Verdade que liberta como está escrito:
“... sempre aprendendo... mas nunca podendo chegar ao pleno conhecimento da verdade. E assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante...” (II Timóteo 3.7-10).
“Avante”. No futuro não atingirão a salvação.
- O profeta Habacuque também fala da ausência de vida, de ação, dos ídolos
“...dentro dele não há espírito algum” (Hebreus 2.19).
- Os ídolos, as imagens, são inúteis, pois lhes falta vida
“Confundidos são todos os que servem a imagens de escultura, que se gloriam de ídolos inúteis (vãs)...” (Salmo 97.7).
“Confundidos”, ou seja, “embaraçados”, “enredados”, muitos não conseguirão libertar-se e continuarão apegados e defensores do engano.
- Deus se queixa de vir anunciando sobre o homem não estimar imagens desde o princípio dos tempos
“Desde a antiguidade anunciei as coisas que haviam de ser; da minha boca é que saíram, e eu as fiz ouvir...; Porque eu sabia que és obstinado, que a tua cerviz (pescoço) é um nervo de ferro, e a tua testa de bronze. Há muito as anunciei, e as manifestei antes que acontecessem, para que não dissesses: O meu ídolo fez estas coisas, ou a minha imagem de escultura, ou a minha imagem de fundição as ordenou. Já o tens ouvido; olha bem para tudo isto; porventura não o anunciarás?
Desde agora te mostro coisas novas e ocultas, que não sabias. Tu nem as ouviste, nem as conheceste, nem tampouco há muito foi aberto o teu ouvido; porque eu sabia que procedeste muito perfidamente (infiel), e que eras chamado transgressor desde o ventre. Por amor do meu nome retardo a minha ira, e por causa do meu louvor me contenho para contigo, para que eu não te extermine” (Isaías 48.5-9).
- Deus pede que não aceitemos o convite para práticas que Ele condena
“Quando teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu seio, ou teu amigo que te é como a tua alma, te incitar em segredo, dizendo: Vamos e sirvamos a outros deuses! ...não consentirás com ele, nem o ouvirás...” (Deuteronômio 13.6-8).
- Para Deus, quando alguém opta por uma imagem está trocando a glória do Deus Todo Poderoso, por uma sem nenhum poder
"...e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível (que não é como Deus)..." (Romanos 1.23).
“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas” (Isaías 42.8).
A pessoa estará dividindo a glória de Deus, com a associação, a honra que seria exclusivamente dele, quando se dirige a uma imagem de escultura. Mesmo que a pessoa negue, uma vez que clama aos dois, a Bíblia afirma que há uma “divisão” da glória de Deus. No texto abaixo Deus faz uma pergunta:
“Ora, (o rei) Acazias caiu pela grade do seu quarto alto em Samaria, e adoeceu; e enviou mensageiros, dizendo-lhes: Ide, e perguntai a Baal-Zebube, deus de Ecrom, se sararei desta doença.
O anjo do Senhor, porém, disse a Elias, o tisbita: Levanta-te, sobe para te encontrares com os mensageiros do rei de Samaria, e dize-lhes: Porventura não há Deus em Israel, para irdes consultar a (imagem de) Baal-Zebube, deus de Ecrom? Agora, pois, assim diz o Senhor: Da cama a que subiste não descerás, mas certamente morrerás...” (foi castigado - II Reis 1.2-4).
- O rei Davi nos responde
“... és grandioso, ó Senhor Jeová, porque ninguém há semelhante a ti, e não há Deus senão tu só, segundo tudo o que temos ouvido com os nossos ouvidos” (II Samuel 7.20,22).
Sabendo disso, por que utilizar “auxiliares”?! Deus só não é suficiente?!
- Deus castiga quem faz uso de “auxiliares”, deuses
“Se, porém, vós e vossos filhos de qualquer maneira vos desviardes e não me seguirdes, nem guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos, que vos tenho proposto, mas fordes, e servirdes a outros deuses, curvando-vos perante eles, então exterminarei a Israel da terra que lhe dei; e a esta casa, que santifiquei a meu nome, lançarei longe da minha presença, e Israel será por provérbio e motejo entre todos os povos. E desta casa, que é tão exaltada, todo aquele que por ela passar pasmará e assobiará, e dirá: Por que fez o Senhor assim a esta terra e a esta casa? E lhe responderão: E porque deixaram ao Senhor seu Deus, que tirou da terra do Egito a seus pais, e se apegaram a deuses alheios, e perante eles se encurvaram, e os serviram; por isso o Senhor trouxe sobre eles todo este mal” (I Reis 9.6-9).
“Aqueles que escolhem a outros deuses terão as suas dores multiplicadas; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei os seus nomes nos meus lábios” (Salmo 16.4).
“E quando anunciares a este povo todas estas palavras, e eles te disserem: Por que pronuncia o Senhor sobre nós todo este grande mal? Qual é a nossa iniquidade? Qual é o pecado que cometemos contra o Senhor nosso Deus? Eu retribuirei em dobro a sua iniquidade e o seu pecado, porque contaminaram a minha terra com os vultos inertes dos seus ídolos detestáveis, e das suas abominações... Pode um homem fazer para si deuses? Esses tais não são deuses!” (Jeremias 16.10,18-20).
“Mas os levitas que se apartaram para longe de mim, desviando-se de mim após os seus ídolos, quando Israel andava errado, levarão sobre si a sua punição” (Ezequiel 44.10).
- Deus castiga quem não se arrepende, não se modifica
“Trarei sobre vós a espada, que executará a vingança... ...então enviarei a peste entre vós, e sereis entregues na mão do inimigo. Se nem ainda com isto me ouvirdes, mas continuardes a andar contrariamente para comigo, também eu andarei contrariamente para convosco com furor; e vos castigarei sete vezes mais, por causa dos vossos pecados” (Levítico 26.25,27,28).
- Há os que se recusam arrepender-se
“Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar” (Apocalipse 9.20).
- Não entrarão no reino dos céus quem preserva os ídolos
“... nenhum fornicador (quem pratica sexo sem ser casado), ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus” (Efésios 5.5).
“Ficarão de fora os cães (os zombadores, os de natureza má), os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas a favor das igrejas” (Apocalipse 22.15,16).
- Só entraremos nesse Reino se Deus nos purificar. Esse versículo abaixo mostra também o processo do Novo Nascimento, as mudanças ocorridas
“Então aspergirei água pura (a Palavra) sobre vós, e ficareis purificados (mudarão de atitude); de todas as vossas imundícias, e de todos os vossos ídolos, vos purificarei. Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne (sensível). Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.” (Ezequiel 36.25-27).
“Dize-lhes, pois: Assim diz o Senhor Deus... nem se contaminarão mais com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com qualquer uma das suas transgressões; mas eu os livrarei de todas as suas apostasias com que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Ezequiel 20.21-23).
- Os ídolos são impedimento às bênçãos de Deus e afeta, inclusive, a natureza
“E há de ser que, se diligentemente obedeceres a meus mandamentos que eu hoje te ordeno, de amar ao Senhor teu Deus, e de servi-lo de todo o teu coração e de toda a tua alma, darei a chuva da tua terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu grão, o teu mosto e o teu azeite; e darei erva no teu campo para o teu gado, e comerás e fartar-te-ás.
Guardai-vos para que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e os adoreis; e a ira do Senhor se acenda contra vós, e feche ele o céu, e não caia chuva, e a terra não dê o seu fruto, e cedo pereçais da boa terra que o Senhor vos dá” (Deuteronômio 11.16,17).
“Se o céu se fechar e não houver chuva, por terem pecado contra ti; se orarem, voltados para este lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, ouve então do céu, e perdoa o pecado dos teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que devem andar, envia chuva sobre a tua terra...” (II Crônicas 6.26-31).
Mesmo nas adversidades muitos povos não se voltam para Deus.
“Por causa do seu orgulho, o ímpio não o busca; todos os seus pensamentos são: Não há Deus” (Salmo 10.4).
Há, também, os ídolos do coração, são pessoas que ocupam o coração alheio e provoca um sentimento exagerado, afeição esta nutrida pelos artistas, os atletas, os filhos, em alguns casos; o namorado (a), que, muitas vezes ao se vê perdendo sua “ídola” chega ao extremo de matá-la, dentre outros fatores. Nada demais admirá-los, tirar uma foto com os artistas, porém, esse sentimento deve ser avaliado.
Quando o grupo “Mamonas Assassinas” morreu, um jornal de Guarulhos estampou em sua primeira página: “Guarulhos chora a morte de seus ídolos”. Nós vimos o versículo sobre aquelas mulheres que choravam a morte de seu ídolo Tamuz, e que a Bíblia repreende (Ezequiel 8.14). O título da mensagem bem poderia ser: “Guarulhos chora a perda dos jovens componentes da Banda Mamonas Assassinas”
Nesse primeiro versículo abaixo, os anciãos israelitas foram consultar o profeta para se aconselhar. Deus revelou ao profeta que, embora eles tivessem deixado a prática da idolatria, mantinham sentimentos em seus corações em relação aos deuses e achavam que ninguém saberia.
“Filho do homem, estes homens deram lugar nos seus corações aos seus ídolos... Portanto fala com eles, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Qualquer homem da casa de Israel que der lugar no seu coração aos seus ídolos, e puser o tropeço da sua maldade diante da sua face, e vier ao profeta, eu, o Senhor, lhe responderei nisso conforme a multidão dos seus ídolos...” (Ezequiel 14.3-4).
“Se nós tivéssemos esquecido do nome do nosso Deus, e estendido as nossas mãos para um deus estranho, porventura Deus não haveria de esquadrinhar (examinar) isso? pois ele conhece os segredos do coração” (Salmo 44.20,21).
“Esquecido”. Qualquer um diria: “esquecer Deus?! Jamais!” Mas a simples atitude de querer “compartilhar”, ora está com Deus, ora está com o “santo”, ora está com os dois, ou outro alvo, foi colocado como uma espécie de “esquecimento”, de escanteio, de algo como: “dê-me licença, por um momento, Deus. Eu vou ali apelar para outro auxílio, já que o Senhor não tem respondido, provavelmente não é um Deus suficiente”. Acreditem, para Deus, segundo a Bíblia, é isso que transparece nas entrelinhas.
O que a Bíblia nos manda fazer com os ídolos, com as imagens, com as estatuetas?
- A verdade deve ser mostrada por meio da evangelização, como fazia o apóstolo Paulo
“... e estais vendo e ouvindo que não é só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, que este Paulo tem persuadido e afugentado muita gente, dizendo não serem deuses os que são feitos por mãos humanas” (Atos 19.26).
- Desfazer-se dos ídolos ensinado pelos pais
“Asa... ...até a Maacá, sua mãe, removeu para que não fosse rainha, porquanto ela tinha feito um abominável ídolo para servir de Asera; e Asa desfez-se desse ídolo, e o queimou...” (I Reis 15.11-13).
“Ora, Jorão, filho de Acabe, começou a reinar sobre Israel, em Samaria, no décimo oitavo ano de Josafá, rei de Judá, e reinou doze anos. Fez ele o que era mau aos olhos do Senhor, porém não como seu pai, nem como sua mãe; pois tirou a estátua de Baal que seu pai fizera” (II Reis 3.1,2).
“Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade; deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalém do Rio, e no Egito, e servi ao Senhor”. (Josué 24.14).
- Há quem prefira continuar pautando-se pelo ensino errôneo de seus pais
“Ora, Acazias, filho de Acabe, começou a reinar em Samaria no ano dezessete de Josafá, rei de Judá, e reinou dois anos sobre Israel. E fez o que era mau aos olhos do Senhor; porque andou no caminho de seu pai, como também no caminho de sua mãe... Serviu a (estátua de) Baal, e o adorou, provocando à ira o Senhor Deus de Israel, conforme tudo (de errado) quanto seu pai fizera” (I Reis 22.51-53).
Veja que no versículo acima o rei Acazias, filho de Acabe, pessoa influente, discernente, serviu a Baal, por influência de seu pai. O que significa isso? Ia até ele, rezava para a estátua dele, exaltava-o, inclinava-se perante ele, carregava-o para algum lugar, preparava-lhe um altar adequado, etc. Além disso, é óbvio, havia um sentimento por essa estátua que a Bíblia classificou de “adoração”. A Bíblia não tem outra terminologia para tais sentimentos, gestos e atitudes. Portanto, não adianta tentar explicar que não há adoração. A Bíblia não abre mão de classificá-la como “adoração”.
“E ele (Mica, um israelita) restituiu as mil e cem moedas de prata a sua mãe; porém ela disse: Da minha mão dedico solenemente este dinheiro ao Senhor a favor de meu filho, para fazer uma imagem esculpida e uma de fundição... Quando ele restituiu o dinheiro a sua mãe, ela tomou duzentas moedas de prata, e as deu ao ourives, o qual fez delas uma imagem esculpida e uma de fundição, as quais ficaram em casa de Mica. Ora, tinha este homem, Mica, uma casa de deuses” (espécie de loja, ou museu - Juízes 17.3-5).
Pelo relato a mãe de Mica servia ao Deus de Israel e também aos deuses de outras nações, ou seja, a pessoa fica presa a ensinos adquiridos durante anos, que foram transmitidos pelos pais, pelos avôs, a ponto de duvidar do que a Palavra ensina. Por isso não os pratica, ou ficam se aprofundando em questionamentos para os quais não existem respostas plausíveis, que os levará a distanciar-se mais ainda de Deus. Nos dias de hoje certos ensinos bíblicos não fazem sentido para muitos. Por que tem que ser assim?! Interrogam. Porque Deus determinou assim, e “ponto”!
Essa questão do respeito aos nossos pais, do fato de honrá-los, sempre foi muito séria para Deus, tanto, que Ele deixou um único mandamento, “honra o teu pai e a tua mãe”, seguido de uma promessa, “para que se prolonguem os teus dias na terra” (Êxodo 20.12). Filhos obedientes aos pais vivem mais, isso é estatístico. Contudo, no que diz respeito a seguirmos os ensinos de nossos pais que não estão pautados pela Palavra de dEle, Deus é taxativo: ele exige que não vivamos de acordo com nossos pais, como nossos antepassados se tivermos idade e maturidade para escolher.
“Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis as suas ordenanças, nem vos contamineis com os seus ídolos. Eu sou o Senhor vosso Deus; andai nos meus estatutos, e guardai as minhas ordenanças, e executai-os... Mas também os filhos se rebelaram contra mim; não andaram nos meus estatutos nem guardaram as minhas ordenanças para as praticarem, pelas quais o homem viverá, se as cumprir... por isso eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto” (Ezequiel 20.18-21).
“Então lhes dirás: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses, e os serviram e adoraram, e a mim me deixaram, e não guardaram a minha lei; e vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que andais, cada um de vós, após o pensamento obstinado do seu mau coração, recusando ouvir-me a mim...” (Jeremias 16.11,12).
“E não sejais como vossos pais aos quais clamavam os primeiros profetas dizendo: ‘Convertei-vos, agora, dos vossos maus caminhos e das vossas más obras’. Mas não ouviram, nem me escutaram, diz o Senhor” (Zacarias 1.4).
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós. A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas, vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes” (Atos 7.51-53).
“Pelo que, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram por quarenta anos as minhas obras. Por isto me indignei contra essa geração, e disse: Estes sempre erram em seu coração, e não chegaram a conhecer os meus caminhos” (Hebreus 3.7-10).
A maioria dos versículos acima é na concepção patriarcal, pois, quanto a desobedecer aos pais em relação a seus ensinos religiosos, em sendo menor, a pessoa tem que ter um rigoroso cuidado, aconselhamento com pessoas idôneas e muita oração. Algumas coisas requerem a intervenção de Deus. Mas o que ocorre? Tem muita gente, maior de idade, independente, que se diz temente a Deus, submetendo-se às pessoas que não temem a Deus, sujeitando-se mais a essas pessoas do que a Deus. Todavia, essa é uma questão delicada, há “casos” e “casos”.
O que devemos fazer?
- Não colocar imagens dentro de casa
“As imagens esculpidas de seus deuses queimarás a fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem deles te apropriarás, para que não te enlaces neles; pois são abominação ao Senhor teu Deus. Não meterás, pois, uma abominação em tua casa, para que não sejas anátema (amaldiçoado, excomungado), semelhante a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é anátema”. (Deuteronômio 7.25,26).
- Deixar a idolatria
“Portanto dize à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Convertei-vos, e deixai os vossos ídolos; e desviai os vossos rostos de todas as vossas abominações. Porque qualquer homem da casa de Israel (“Israel”, símbolo do povo de Deus, de qualquer um que diz que serve a Deus), ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que se alienar de mim e der lugar no seu coração aos seus ídolos... ... porei o meu rosto contra o tal homem...” (Ezequiel 14.6-8).
- Fugir da idolatria
“Portanto, meus amados, fugi da idolatria” I (Coríntios 10.14).
- Eliminar os ídolos, as estatuetas
“... os ídolos e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, Josias os extirpou (arrancou), para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor” (II Reis 23.24).
- Quebrar
“Então todo o povo da terra entrou na casa de Baal, e a derrubaram; como também os seus altares, e as suas imagens, totalmente quebraram; e a Matã, sacerdote de Baal, mataram diante dos altares. Também o sacerdote pôs vigias sobre a casa do Senhor” (II Reis 11.18).
“...destruireis todas as suas pedras em que há figuras; também destruireis todas as suas imagens de fundição...” (Números 33.52).
“Depois todo o povo entrou na casa de Baal, e a derrubaram; quebraram os seus altares e as suas imagens...” (II Crônicas 23.17).
- Queimar
“Mas assim lhes fareis: Derrubareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis os seus aserins, e queimareis a fogo as suas imagens esculpidas. Porque tu és povo santo ao Senhor teu Deus...” (Deuteronômio 7.5).
“E deixaram ali os seus deuses, que, por ordem de Davi, foram queimados a fogo” (I Crônicas 14.12).
- Jogar fora
“Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós e inclinai o vosso coração ao Senhor, Deus de Israel” (Josué 24.23).
“Pois naquele dia cada um lançará fora os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que vos fabricaram as vossas mãos para pecardes” (Isaías 31.7).
“Então lhes disse: Lançai de vós, cada um, as coisas abomináveis que encantam os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus. Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir; não lançaram de si, cada um, as coisas abomináveis que encantavam os seus olhos, nem deixaram os ídolos de Egito...” (Ezequiel 20.7,8).
“Coisas abomináveis que encantam seus olhos”, pode ser aplicada, também, em relação à TV e ao cinema, verdadeiros ídolos na vida de muitos, onde se têm prazer ferrenho em novelas, em programas que expõe nudez, adultério, traição, e em filmes sensuais e eróticos.
- Os altares devem ser derrubados
“Mas os seus altares derrubareis, e as suas colunas quebrareis, e os seus aserins cortareis...” (Êxodo 34.13).
“Assim diz toda a congregação do Senhor: Que transgressão é esta que cometestes contra o Deus de Israel, deixando hoje de seguir ao Senhor, edificando-vos um altar para vos rebelardes hoje contra o Senhor? Se é, porém, que a terra da vossa possessão é imunda, passai para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar afora o altar do Senhor nosso Deus” (Josué 22.16,19).
“Naquela mesma noite, disse o Senhor a Gideão... ...derruba o altar de Baal, que é de teu pai...” (Juízes 6.25).
“Ainda que Efraim tenha multiplicado altares, estes se lhe tornaram altares para pecar” (Oseias 8.11).
“Acabado tudo isso, todos os israelitas que ali estavam saíram às cidades de Judá e despedaçaram as colunas, cortaram os aserins, e derrubaram os altos e altares por toda a Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até os destruírem de todo. Depois voltaram todos os filhos de Israel para as suas cidades, cada um para sua possessão” (II Crônicas 31.1).
Todas essas atitudes devem ser pessoais. Esperamos que aquele que tomou conhecimento da Palavra de Deus aja dessa maneira, porém, ninguém tem o direito de sair por aí quebrando, depredando as imagens e os altares alheios.
Hoje, o altar de Deus somos nós mesmos, é a igreja. Quando o procuramos para falar com Ele, para cultuá-lo, estamos lhe erguendo altar, dentro de nossos corações:
“Então irei ao altar de Deus (em espírito), do Deus que é a minha grande alegria; e ao som da harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu” (Salmo 43.4).
- A expressão “Altar do Senhor” aparece em dezoito capítulos da Bíblia. E Deus manda que façamos uma escolha
“Se é, porém, que a terra da vossa possessão é imunda (cheia de erros, mundanismo), passai para a terra da possessão do Senhor, onde habita o tabernáculo do Senhor, e tomai possessão entre nós; mas não vos rebeleis contra o Senhor, nem tampouco vos rebeleis contra nós, edificando-vos um altar afora o altar do Senhor nosso Deus” (Josué 22.19).
- Deus espera que a pessoa tenha entendimento para deixar tal prática
“Um homem corta para si cedros... ou um carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque... ...faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua súplica dizendo: Livra-me...
Nada sabem, nem entendem (quem age assim); porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam. E nenhum deles reflete; e não têm conhecimento nem entendimento... ...ajoelhar-me-ei ao que saiu duma árvore (ou o que saiu do gesso, da pedra, ou um pedaço de pau, etc.)? (...) O seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão...? Lembra-te destas coisas, ó Jacó, sim, tu ó Israel (qualquer um de nós); porque tu és meu servo! Eu te formei, meu servo és tu...” (Isaías 44.14-17).
Esse texto afirma que o construtor de tais imagens encontra-se com cegueira espiritual, por isso nada vê. Sua consciência não consegue refletir e entender que está se colocando diante de algo totalmente sem vida e não consegue se perguntar: está correta essa minha atitude? É verdade o que me foi ensinado? Seu coração enganado não vai se abrir para a Verdade, por isso não conseguirá libertar sua alma desse engano. Lamentavelmente.
Como podemos perceber o termo “entendimento” tem se repetido. Vamos abrir um pequeno espaço para falarmos tanto de “entendimento” ou a falta dele que significa cegueira espiritual:
“... e o enchi do espírito de Deus, no tocante à sabedoria, ao entendimento, à ciência e a todo ofício...” (Êxodo 3.3).
“Sabemos também que já veio o Filho de Deus, e nos deu entendimento para conhecermos aquele que é verdadeiro; e nós estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (I João 5.20,21)
No final dessa explicação sobre o entendimento, uma grande recomendação é dada a respeito de ídolos com muita seriedade.
“... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que mão lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Coríntios 4.3,4).
“O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos...” (Salmo 14.2,3).
“Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e entesourares contigo os meus mandamentos, para fazeres atento à sabedoria o teu ouvido, e para inclinares o teu coração ao entendimento; sim, se clamares por discernimento, e por entendimento alçares a tua voz; se o buscares como a prata (metal abundante e importante da época) e o procurares como a tesouros escondidos; então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus. Porque o Senhor dá a sabedoria; da sua boca procedem o conhecimento e o entendimento; ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos; e escudo para os que caminham em integridade...” (Provérbio 2.1-7).
Voltemos aos tópicos sobre a idolatria.
- Deus abandona a quem insiste na idolatria, quando essa prática está muito enraizada, não tem mais jeito e Deus não o obriga a largá-la
“Efraim está entregue aos ídolos; deixa-o” (Oseias 4.17).
“Mas Deus se afastou, e os abandonou ao culto das hostes do céu...” (a idolatria aqui era aos astros - Atos 7.42,43).
- Infelizmente, muitos estão apegados e se recusam sair da idolatria
“Entretanto, nem em todos há esse conhecimento; pois alguns há que, acostumados até agora com o ídolo...” (I Coríntios 8.7).
“...Porquanto eles escolheram os seus próprios caminhos, e tomam prazer nas suas abominações...” (Isaías 66.3).
- Deus se sente abandonado, deixado para trás, quando as pessoas se dirigem a uma estatueta. E de nada adianta suas justificativas
“Então tornaram os filhos de Israel a fazer e que era mau aos olhos do Senhor, e serviram aos baalins, e às astarotes, e aos deuses da Síria, e aos de Sidom, e de Moabe, e dos amonitas, e dos filisteus; e abandonaram o Senhor, e não o serviram. Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mão dos filisteus e na mão dos amonitas, os quais naquele mesmo ano começaram a vexá-los e oprimi-los. Por dezoito anos oprimiram a todos os filhos de Israel que estavam dalém do Jordão, na terra dos amorreus, que é em Gileade” (Juízes 10.6-8).
“Disse o Senhor a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te dizem, pois não é a ti que têm rejeitado, porém a mim, para que eu não reine sobre eles. Conforme todas as obras que fizeram desde o dia em que os tirei do Egito até o dia de hoje, deixando-me a mim e servindo a outros deuses, assim também fazem a ti”. (I Samuel 8.7-8).
“... tens praticado o mal, pior do que todos os que foram antes de ti, e foste fizeste para ti outros deuses e imagens de fundição, para provocar-me à ira, e me lançaste para trás das tuas costas; portanto, eis que trarei o mal sobre a casa de Jeroboão...” (I Samuel 11.9,10).
- A Palavra de Deus manda escolher a quem servir
“... Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Então respondeu o povo, e disse: Longe esteja de nós o abandonarmos ao Senhor para servirmos a outros deuses: Porque o Senhor é o nosso Deus...” (Josué 24.15-17).
“... Maria (irmã de Marta, que ficou aos pés de Jesus ouvindo-o) escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10.42).
Vamos escolher servir SOMENTE A DEUS ou vamos ficar com a instrução de meros homens que passam falsos ensinos, seja por meio de pastores ou concílios episcopais católicos?
“...procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo” (Gálatas 1.10).
No “fim dos tempos”, um “ídolo”, uma “estátua”, vai falar. O anticristo, usado pelo demônio, fará uma estátua da Besta (666), ante o “milagre” da “estátua” falando muitos a adorarão. Esse termo “estátua” pode ser apenas simbólico, que representa alguém sem vida espiritual, contudo, idolatrado ou quem sabe alguém a quem o anticristo o ressuscitará:
“Foi-lhe concedido (ao anticristo) também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta” (Apocalipse 13.15).
Todo aquele que tem um mínimo de temor a Deus, deve fugir, desprezar os falsos ensinos extra Bíblia. Consideremos a Palavra de Deus, não nos deixemos levar por teorias que não tem fundamento bíblico, nossa salvação depende disso. Não aceite subterfúgios, rodeios, com a intenção de criar outra interpretação para os textos bíblicos, a maioria dos temas têm sentido literal. Se a Bíblia diz que “não”, não tem como acharmos que, “não é bem assim...” ou “é mais ou menos assim”. Temos que fazer a escolha:
“... Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir...” (Josué 24.15).
“Ficarão de fora... os idólatras...” (Apocalipse 24.14,15).
Acerca de “ficarão de fora”, não são apenas os idólatras, mas todo desobediente.
A Bíblia nos mostra o passo a passo da construção desses “deuses”, como também foi citado, dessas esculturas que começava assim: “Trazem de Társis (cidade) prata em chapas, e ouro de Ufaz (de excelente qualidade), o trabalho do artífice (mão de obra de artesão, escultor), e das mãos do fundidor (imagem de metal); seus vestidos são de azul e púrpura; obra de peritos são todos eles” (Jeremias 10.9).
Esse era o costume pagão, infelizmente, em pleno século XXI (atualmente), mais de três mil anos depois, esse modelo prevalece em religiões que dizem guiar-se pela Palavra de Deus; é contraditório, pois, ainda hoje, vestem, também, seus ídolos, suas imagens, com manto azul. A saber: Maria, mãe de Jesus, senhora Aparecida, Dos Navegantes, Das guias, Das Graças, Do Rosário, Da Conceição, Imaculado Coração de Maria, Santa Sara Kali, etc. Isso não é coincidência. Isso é herança pagã. Encontramos do mesmo modo no candomblé, Iemanjá. Lembremos que a Bíblia condena o fato da “raça santa” se misturar com as nações pagãs e absorver seus costumes.
Eis outra forma de feitura das estatuetas:
“O carpinteiro estende a régua sobre um pau, e com lápis esboça um deus; dá-lhe forma com o cepilho; torna a esboçá-lo com o compasso; finalmente dá-lhe forma à semelhança dum homem, segundo a beleza dum homem, para habitar numa casa.
Um homem corta para si cedros, ou toma um cipreste, ou um carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta uma faia, e a chuva a faz crescer. Então ela serve ao homem para queimar: da madeira toma uma parte e com isso se aquenta; acende um fogo e assa o pão; também faz um deus e se prostra diante dele; fabrica uma imagem de escultura, e se ajoelha diante dela. Ele queima a metade no fogo, e com isso prepara a carne para comer; faz um assado, e dele se farta; também se aquenta...
Então do resto faz para si um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, prostra-se, e lhe dirige a sua súplica dizendo: Livra-me porquanto tu és o meu deus (o meu intercessor, o meu ajudador).
Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos (olhos espirituais cegos), para que não vejam, e o coração, para que não entendam. E nenhum deles reflete; e não têm conhecimento nem entendimento para dizer:... ...ajoelhar-me-ei ao que saiu duma árvore?
...O seu coração enganado o desviou, de maneira que não pode livrar a sua alma, nem dizer: Porventura não há uma mentira na minha mão direita?” (Isaías 44.13-20).
Um texto como esse não requer nenhuma explicação, pois o mesmo por si só se explica dada a clareza do enunciado detalhista. Trata-se do papel que desempenha uma árvore, cuja maior eficiência, uma vez cortada, é produzir madeira para a construção, carvão ou servir de fogo para cozinhar uma comida. Nada mais. Mas o homem sem compreensão da Palavra de Deus, uma vez que seu “coração enganado o desviou”, seus olhos “estão untados”, ou seja, não há visibilidade espiritual para que perceba que aquilo é um ser inanimado, construído por ele próprio. Também fica claro que uma imagem de escultura é considerada pela Bíblia como sendo um deus, com letra minúscula, conforme nos mostra o versículo claramente, para interceder junto ao grande Deus com letra maiúscula, como se isso fosse possível ou para agir independente de Deus? Se Deus não faz precisamos de uma “ajudazinha”? Francamente. Esse passo a passo mostra a construção de uma imagem, nesse caso de madeira. Contudo, caso a pessoa queira realmente libertar-se Deus não permitirá que a mesma fique sem entender, será libertado “atentando para teus mandamentos”.
“Oxalá sejam os meus caminhos dirigidos de maneira que eu observe os teus estatutos! Então não ficarei confundido, atentando para todos os teus mandamentos” (Salmo 119.5,6).
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DICIONÁRIO Houaiss Conciso- Instituto Antônio Houaiss, organizador (editor responsável Mauro de Salles Villar) – São Paulo, Moderna, 2001.
DICIONÁRIO Etimológico da Língua Portuguesa /Antônio Geraldo da Cunha – 4ª Edição, revista pela nova ortografia – Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.
BÍBLIA Sagrada (Eletrônica, AT e NT). Europa Multimídia. Programação: Leandro Calçada, Ilustração: Wilson Roberto Jr. Colaboração: Thélos Associação Cultural.
Vide tópico 56 - Referências Bibliográficas