43 - Tipos de Culto católico para justificar a deidade dos santos: Latria, Dulia, e Hiperdulia
“Assim como uma missa é um grande ritual, composto de várias partes, o dia da vida de qualquer ser humano também o é”. (As Valkírias – pdf - meocloud- p. 51).
Culto, segundo o dicionário Houaiss quer dizer referência a uma divindade, ritual religioso, veneração, paixão intensa por alguém ou algo.
O clero católico, com sua dificuldade em ficar unicamente com o que dita a Palavra de Deus, apela para termos gregos, para justificar a prática de certos cultos. Pois, “alguns protestantes confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto dedicado a Deus”, afirmam.
Na tentativa de explicar a intercessão dos santos, a igreja católica procura esclarecer a diferença que existe entre os cultos de latria, dulia e hiperdulia. Segundo os estudiosos católicos, a diferenciação desses três termos dão embasamento para o culto aos santos, ou seja, aos deuses, aos ídolos que a Bíblia tanto desaprova, e por estarem firmados nesses conceitos não cometem o pecado de idolatria. O que ocorre é que, para eles, nós evangélico não sabemos fazer distinção entre os três tipos de cultos: a Deus, aos santos e a Maria, mãe de Jesus.
Segundo a Wikipédia “latria é um termo teológico utilizado pela igreja católica e ortodoxa que significa o culto de adoração dada somente a Deus e a Trindade Santa. Dulia é o culto de veneração prestado aos santos, hiperdulia é a veneração dedicada à virgem Maria”.
A distinção entre latria e dulia foi estabelecida pelo II Concílio de Niceia (787 d.C. Lá vem os tais conceitos dos Concílios), já o conceito de hiperdulia surgiu na Idade Média.
O respeitado padre alemão Wolfgang Beinert, teólogo católico, professor, jornalista, companheiro de longa data do papa Joseph Ratzinger, chegou a considerar: “Tal distinção não é particularmente feliz. Não existem dois ou três cultos diversos, mas um único culto que tem por objetivo final somente a Deus”. Isto posto, a igreja católica deveria rever seus posicionamentos, para não ser enquadrada nesse texto: “... estes escolheram seus próprios caminhos...” (Isaías 66.3).
Não temos ideia com que embaraço, talvez, e cuidado, o padre Wolfgang fez essa declaração. Nós evangélicos, não. Expomos a verdade com muita ousadia. Não temos medo de afirmar: tudo estava em desordem em nossas interpretações no passado, mas quando conhecemos outro ângulo de nossa “suposta verdade”, pulamos fora do erro, independente do que amigos, tradições, familiares, nos oprimam e nos constranjam.
Temos testemunhos entre os evangélicos de pessoas que foram libertadas de suas “cegueiras” espirituais e que não foram aceitas pelos grupos de seus relacionamentos, inclusive a família, que os colocaram para fora de seus lares, dentre eles, pessoas recém entradas na fase adulta as quais não abriram mão de seu novo conhecimento. “O hipócrita com a boca arruína o seu próximo; mas os justos são libertados pelo conhecimento” (de Deus - Provérbios 11.9.)
“Pois todos os deuses (estatuetas) dos povos são ídolos, porém o Senhor fez os céus. Diante dele há honra e majestade; há força e alegria no seu lugar. Tributai ao Senhor, ó famílias dos povos, tributai ao Senhor glória e força. Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome...” (I Crônicas 16.26-29).
Olha só o que reafirma esse versículo acima: “os deuses”, em forma de estátuas, “são ídolos”, ou seja, a estatueta a quem a pessoa se dirige, com conotação espiritual religiosa, segundo a Bíblia, é considerada um ídolo, sendo assim, a pessoa que se dirige ao ídolo só pode ser denominado idólatra, por mais que a pessoa tente dar outra justificativa.
Podemos observar ainda a expressão: “Porém o Senhor fez os céus”. Se pensarmos no que é “fazer os céus”... É algo tremendo e profundo que nosso DEUS foi capaz de fazer. Para que, então, se quer essas estatuetas sem vida...?! Entenda que o Reino Espiritual não pode ser manipulado por meio de meros homens já mortos...
“E agora pecam mais e mais, e da sua prata fazem imagens fundidas, ídolos, segundo o seu entendimento, todos eles obra de artífices, e dizem: Oferecei sacrifícios a estes. Homens beijamos bezerros (imagens em forma de animais).
...Todavia, eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; portanto não conhecerás outro deus além de mim, porque não há salvador senão eu. A iniquidade de Efraim está atada, o seu pecado está armazenado” (Oseias 13.2,4,12).
Segundo o que nos mostraram as pesquisas, na visão católica, para esse tema, o culto de LATRIA (do grego latreia), é a forma de culto com adoração extrema, dedicado a Deus. Consiste em reconhecer nEle a divindade suprema, presta-se homenagem absoluta a Ele como criador e redentor.
O culto de HIPERDULIA (do grego hyper, acima de; douleuo, honra), é o culto que presta “honraria”, sem interferir no culto de adoração a Deus. Esse tipo de culto é consagrado, especialmente, a Maria “santíssima mãe de Deus”. Esse culto estaria abaixo de “latria” (do culto a Deus) e acima de “dulia” (do culto aos santos). Assim nos explica o site da Arquidiocese de Campo Grande. Seria mesmo possível, para o católico simples, fazer tal distinção de culto cada vez que se prostrar ante Deus, os santos e Maria, considerando que a Bíblia não nos ensina tal maneira? E se o praticante não fizer essa diferença? De qualquer forma, com distinção ou não, o nosso culto só deverá ser prestado a Deus, à Trindade, a NINGUÉM mais.
Muitos alegam que não adoram as imagens, mas também, segundo o relato bíblico, inclusive de um fabricante de imagens, é adoração. A declaração se deu por ocasião da presença do apóstolo Paulo em Éfeso, que causou grande reboliço entre os artesões, os fabricantes de imagens que tinham muito lucro com isso e sabiam eles que o apóstolo ganhava muitas almas para o Reino de Deus, tirando-as do engano. Sobre isso ele falou:
“E não somente há perigo de que esta nossa profissão caia em descrédito, mas também que o templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo mesmo a ser destituída da sua majestade aquela a quem toda a Ásia e o mundo adoram” (Atos 19.27).
Culto de DULIA (do grego, douleuo, honrar), é defendido como sendo o culto especial dedicado aos santos, os quais são considerados amigos de Deus.
Parece complexo. Fiquemos, portanto, com a simplicidade bíblica, onde nos é esclarecido que o culto deve ser prestado somente a Deus e a mais ninguém, pois devemos prostrar-nos e servir somente a ele. E fica claro que servir alguém em sentido religioso, que não seja o próprio Deus, a Jesus, ao Espírito Santo, é, sem sombra de dúvida, idolatria, essa foi a intenção do apóstolo Paulo escrevendo aos gálatas, quando censura a vida idólatra que outrora eles viviam.
“Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses, agora, porém, que já conheceis a Deus, ou, melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos...” (Gálatas 4.8,9).
No versículo acima a citação faz referência aos que, antes de conhecer a Deus, se inclinava aos deuses, mas isso é inconcebível depois que tal seguidor descobre o verdadeiro Deus e suas regras, por meio da Palavra Sagrada.
“... e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro” (I Tessalonicenses 1.9).
Tanto “rodeio”... Tanto “palavrório”... Tantos conceitos... Simplesmente para fugir do ensino bíblico, para não aceitá-lo como tal. Quem conhece a Palavra de Deus tem um pouco de noção do quanto isso ofende ao Senhor.
Todos nós devemos fazer como Maria, irmã de Marta, na Bíblia, que dela disse Jesus: “Maria escolheu a melhor parte” (Lucas 10.42). Que nós sigamos esse exemplo e deixemos de floreios, que não tenhamos dificuldade em nos atermos ao que a Bíblia nos fala, em nossa língua, não perdendo tempo com a etimologia, estrutura das palavras, salvo no caso estrito de estudo aprofundado, sem que isso seja fundamental na influência de nossas crenças.
Eu creio por que, pela misericórdia de Deus, ganhei fé para isso, e me basta, principalmente por ter minha consciência firmada na Palavra de Deus.
Certa vez estava eu evangelizando no hospital quando me dirigi a uma paciente, que, gentilmente, me deu ouvidos. Ela fez questão de me falar de que era católica praticante, embora seu filho fosse evangélico. Não me lembro de como ela abordou o assunto de imagens, e me falou: “O padre já nos explicou que não idolatramos, inclusive lembra sempre que Deus mandou colocar dois querubins na arca da aliança e mandou Moisés fazer uma serpente, para o povo contemplar e ficar curado”.
Não tive tempo de entrar nesses detalhes com a paciente, dada a interferência da enfermagem, e não devia ser inoportuna.
Vejamos os versículos:
“Farás também dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório. Farás um querubim numa extremidade e o outro querubim na outra extremidade; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as suas asas por cima do propiciatório, cobrindo-o com as asas, tendo as faces voltadas um para o outro; as faces dos querubins estarão voltadas para o propiciatório” (Êxodo 25.18-20).
A arca, nos explicam os teólogos, era uma peça do Tabernáculo em formato de baú, contendo os dez mandamentos, um vaso de maná (Gn 16.33,34) e a vara florescida de Arão (Nm 17.10, Hb 9.4). Tinha por cobertura uma tampa chamada “propiciatório”. A arca foi colocada no lugar Santíssimo do Tabernáculo (era uma espécie de templo portátil) e representava o trono de Deus.
Em ambas as extremidades do propiciatório ficavam dois querubins de ouro, eram apenas símbolos de seres espirituais que assistiam junto ao trono de Deus no céu (Hb 8.5; Ap 4.6,8) e que lembravam a presença do Altíssimo, enquanto o povo se dispusesse a obedecê-Lo.
“E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para morrermos no deserto? pois aqui não há pão e não há água: E a nossa alma tem fastio deste miserável pão. Então o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que o mordiam; e morreu muita gente em Israel. Pelo que o povo veio a Moisés, e disse: Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor para que tire de nós estas serpentes.
Moisés, pois, orou pelo povo. Então disse o Senhor a Moisés: Faze uma serpente de bronze, e põe-na sobre uma haste; e será que todo mordido que olhar para ela viverá. Fez, pois, Moisés uma serpente de bronze, e pô-la sobre uma haste; e sucedia que, tendo uma serpente mordido a alguém, quando esse olhava para a serpente de bronze, vivia” (Números 21.5-9).
O poder vivificante da serpente de metal prefigura a morte sacrificial de Jesus Cristo, levantado na cruz para dar vida a todos que para Ele olharem com fé. Embora pareça estranha tal comparação, o que se deve considerar é o ato de ser “levantado”, o fato de “Olharam” e de “viverem”.
Sobre esse evento, o próprio Jesus disse:
- Levantado
“E, como Moisés levantou a serpente, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.14,15).
- Olharam
“... fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à direita do trono de Deus. Considerai, pois aquele que suportou...” (Hebreus 12.2,3).
- Curado
“Jesus, porém, se retirou com os seus discípulos para a beira do mar; e uma grande multidão dos da Galileia o seguiu... por causa da multidão, para que não o apertasse; porque tinha curado a muitos, de modo que todos quantos tinham algum mal arrojavam-se a ele para lhe tocarem” (Marcos 3.7-10).
- Reviver
“E eis que veio um homem chamado Jairo, que era chefe da sinagoga; e prostrando-se aos pés de Jesus, rogava-lhe que fosse a sua casa;porque tinha uma filha única, de cerca de doze anos, que estava à morte. Enquanto, pois, ele ia, apertavam-no as multidões. Enquanto ainda falava, veio alguém da casa do chefe da sinagoga dizendo: A tua filha já está morta; não incomodes mais o Mestre.Jesus, porém, ouvindo-o, respondeu-lhe: Não temas: crê somente, e será salva.
Tendo chegado à casa, a ninguém deixou entrar com ele, senão a Pedro, João, Tiago, e o pai e a mãe da menina. E todos choravam e pranteavam; ele, porém, disse: Não choreis; ela não está morta, mas dorme. E riam-se dele, sabendo que ela estava morta. Então ele, tomando-lhe a mão, exclamou: Menina, levanta-te. E o seu espírito voltou, e ela se levantou imediatamente; e Jesus mandou que lhe desse de comer. E seus pais ficaram maravilhados; e ele mandou-lhes que a ninguém contassem o que havia sucedido” (Lucas 8.41-42 e 49-56).
Para esses dois casos, tanto dos querubins como da serpente, veio a ordem expressa de Deus, ora, se o próprio Deus ordena essas esculturas, por que Ele faria isso, sendo que ele próprio as condena em sua Palavra? Simples, e todos sabem a respeito dessas esculturas, não podemos dizer que elas foram meros enfeites por que eram simbólicas, tinham conotação espiritual, pois representavam algo inerente aos céus; mas não religiosa, pois não se vê, em toda a Bíblia, algum judeu ou cristão, dirigindo orações aos querubins, prostrando-se diante deles, ou depositando neles a sua fé.
No que diz respeito às serpentes, apenas olharam para a de bronze em submissão ao Todo Poderoso, e nos faz lembrar um versículo do livro de Isaías, em que Deus conclama: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os confins da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Isaías 45.22). Mas, infelizmente, parte do mundo está olhando em outra direção, exatamente àquela que Deus abomina:
A Bíblia nos mostra que essa serpente de bronze atravessou o tempo e foi utilizado pelos idólatras, e quando isso aconteceu a mesma teve que ser destruída.
“Tinha (o rei Ezequias) vinte e cinco anos quando começou a reinar, e reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Ele fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai. Tirou os altos, quebrou as colunas, e deitou abaixo a (estátua de) Aserá; e despedaçou a estátua da serpente de bronze que Moisés fizera (porquanto até aquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso), e chamou-lhe Neüstã. (Ezequias) Confiou no Senhor Deus de Israel, de modo que depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele” (II Reis 18.1-7).
“Neüstã” significa “pedaço de bronze”, um reforço negativo, pejorativo, dado àquilo que as pessoas idolatravam, significava “algo” que outrora cumpriu um propósito de Deus, agora, não passava de um mero pedaço de bronze, algo inanimado, e que as pessoas não poderiam estar idolatrando-a, mantendo-a, queimando incenso à mesma.
A Bíblia nos afirma, portanto, que a serpente de bronze passou a ser cultuada, idolatrada, por esse motivo a mesma precisou ser despedaçada, quebrada, mas quanto a isso a Igreja Católica não explicou para a tal senhora que encontrei lá no hospital.
Esse termo “serpente de bronze” foi cunhado pela Maçonaria e utilizado para identificar um nível atingido por um membro da mesma: “Cavaleiro da Serpente de Bronze”.
Em se tratando de forma ritualista de culto é bom atentarmos para a explicação do professor de língua portuguesa Claudio Moreno que nos diz: “O significado do substantivo missa, que vem do verbo latino mittere, significa “dispensar”, segundo informação contida em seu site.
Nos primórdios do cristianismo, elucida o professor, os cristãos católicos se reuniam em um local que não comportavam a todos, por isso a reunião religiosa era dividida em dois momentos. Para dispensar o primeiro grupo o sacerdote dizia: “ITE MISSA EST”, que quer dizer: “Podem ir (a congregação) está dispensada”, numa tradução mais livre. Pouco a pouco, a frase pegou. O que era dito apenas para dispensar os participantes passou a ser usado para definir a reunião, que foi abreviada e hoje dizem apenas “Missa”. Não existe esse termo na Bíblia. O termo certo é “Culto”. Entendemos que, para os católicos, o rito da missa é uma forma de cultuar, embora esse formato não seja encontrado à maneira dos cultos tradicionais, portanto, fiquemos com o modo simples que a Bíblia nos ensina.
Existe uma versão parecida, e esta pode ser muito mais considerada, pois a encontrei na Enciclopédia Barsa, embora mude um pouquinho, mas dá mais veracidade ainda.
Segundo a Enciclopédia Missa é a celebração sacrifical da eucaristia, para os católicos, e como informado acima seu nome tem origem na frase de despedida “Missa Est”, porém muda um pouco a tradução: “Ide (a prece) foi enviada (a Deus)", também em uma tradução livre.
Foi o Concílio Vaticano II, que estabeleceu a forma atual da missa, praticada pela Igreja Católica.
Simplificando: missa é a forma litúrgica de culto praticada pelos católicos centrada na eucaristia forma esta estabelecida em concílio, porém, fugindo da maneira simples de cultuar que nos ensina a Bíblia.
“...as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Mas há alguns de vós que não creem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam...” (João 6.63,64).
www.cacp.org.br/dulia-hiperdulia-e-latria/ - Prof. Paulo Cristiano da Silva
origemdapalavra.com.br/site/palavras/dulia/ - site de etimologia
www.arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao-igreja/fe-catolica/2988diferenca-de-culto-latria-dulia-ehiperdulia
As Valkírias – pdf-https://meocloud.pt/link - https://cld.pt/dl/download/
http://www.wikipedia.org
BARSA, Nova Enciclopédia. Encyclopaedia Britannica do Brasil Ltda. Rio de Janeiro/São Paulo, 1999.
sualingua.com.br (Prof. Claudio Moreno)
Vide tópico 56 - Referências Bibliográficas